Mais uma vez o rumor virou fato no mundo da Fórmula 1. A Mercedes, que adquiriu 75% da Brawn GP e tornou-se equipe própria, anunciou nesta quarta-feira (23) a contratação do heptacampeão mundial Michael Schumacher. O ex-piloto e consultor da Ferrari volta a defender a montadora que o colocou na Fórmula 1 e, em 2010, será companheiro de outro alemão: Nico Rosberg.
Aos 41 anos e depois de três temporadas ausente, Schumacher assinou um contrato de um ano, estimado e 7 milhões de euros. Em 2009, depois do acidente de Felipe Massa no GP da Hungria, o alemão chegou a ser anunciado como substituto do brasileiro para as cinco corridas finais do ano, mas um problema no pescoço, decorrente de um acidente de moto, impediu o retorno.
“Estou pronto para fazer algo sério e acredito que conseguirei ser competitivo”, disse Michael, que venceu a edição 2009 do Desafio das Estrelas, evento anual de kart promovido por Felipe Massa em Florianópolis. As especulações da contratação de Schumacher pela Mercedes começaram a cerca de um mês. “O pescoço não é mais problema”, afirma.
O companheiro Nico Rosberg fez questão de receber Michael de braços abertos, mas não perdeu a chance de cutucar. “Quando você fica longe da F1 por muito tempo demora um pouco para encontrar novamente o ritmo. Não será fácil”, prevê. Outro ponto curioso na contratação é que Schumacher volta a trabalhar com Ross Brawn, seu fiel escudeiro entre 1992 e 1995 na extinta Benneton e entre 1996 e 2006 na Ferrari.
A primeira opção da Mercedes para correr ao lado de Rosberg era o finlandês Kimi Raikkonen, que acabou optando se transferir para o rali.
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